Como Montar Pratos Coloridos e Nutritivos para Crianças que Comem Pouco
- Redação

- 14 de abr.
- 2 min de leitura
Quando a criança come pouco ou rejeita boa parte dos alimentos, é comum que pais se preocupem e até fiquem angustiados. Mas sabia que a forma como o prato é montado pode influenciar muito na aceitação? Com um toque de criatividade e acolhimento, é possível tornar as refeições mais atrativas e nutritivas, sem transformar o momento em uma batalha.

Por que algumas crianças comem pouco?
A seletividade alimentar é comum em algumas fases do desenvolvimento, principalmente entre 2 e 6 anos. Elas estão descobrindo sabores, texturas e ganhando mais autonomia. Além disso, fatores como ambiente tenso nas refeições ou introdução precoce de doces e ultraprocessados podem interferir.
Cores no prato = mais nutrientes e mais interesse
Cada cor de alimento traz um tipo diferente de vitamina e mineral. Um prato colorido não só garante diversidade nutricional, como também chama mais atenção da criança. Use cenoura ralada, beterraba cozida, tomatinhos, abobrinha, arroz com cúrcuma, feijão preto, frutinhas cortadas...
Dicas para montar pratos mais atrativos
Use forminhas ou cortadores de biscoito para dar formas divertidas aos alimentos
Misture texturas: crocantes, macios, cremosos
Evite exagerar nas porções: um prato “cheio demais” pode assustar
Monte “personagens” ou carinhas com os alimentos (mas sem exageros)
Sirva os alimentos separadamente, para que a criança veja e escolha
Envolva a criança nas escolhas e preparo
Deixe ela escolher entre duas opções (“quer brócolis ou cenoura hoje?”), participar da montagem ou até ajudar na feira. Isso cria senso de pertencimento e curiosidade pela comida.
Lembre-se: o exemplo é mais forte que a fala
Se os pais comem com prazer, a criança tende a se interessar também. Faça das refeições um momento agradável, com atenção plena e sem distrações (como telas).
Quando se preocupar?
Se o baixo apetite vier acompanhado de perda de peso, apatia, recusa de muitos grupos alimentares ou dificuldade de crescimento, é importante buscar ajuda profissional com um pediatra ou nutricionista infantil.




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